segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cinema de domingo

Ontem fui ao cinema, com intuito de fugir do calor confesso. E aproveitei a geladeira do cinema para ver dois filmes , um com a minha idola, Juliete Binoche  ( porque tudo que ela faz é bom) e outro nacional ( Louca para casar) e minha conclusão é: as vezes o filme quer a gente cria expectativa é muito cabeca pro meu gosto e o filme nacional, apesar de parecer uma serie da globo, atende mais.

Sugiro os dois, em dias diferentes...rs







Há muitos temas envolvidos em Acima das Nuvens, novo filme do francês Olivier Assayas em cartaz. No mais imediato está o universo da representação. Maria Enders (Juliette Binoche) é uma grande atriz europeia, de filmes e palcos. Sua vida atribulada exige uma assistente, Valentine (Kristen Stewart), sombra e espécie de consciência da outra. É esta que ajuda a atriz a optar por interpretar numa remontagem teatral não a personagem jovem que a celebrizou, mas a antagonista desta, mais apropriada a sua idade atual.
O debate é o primeiro sintoma da passagem do tempo, outro dos vértices do drama, confirmado pela morte do dramaturgo em questão. A sugestão da velhice surge mais aguda quando a diva conhece a possível parceira (Chloë Grace Moretz), produto da fugacidade hollywoodiana. Assayas articula com tanto esmero as razões em jogo que faz dos personagens seres densos na aparência, mas destituídos de concretude, como o efeito climático a que alude o título.
Loucas-pra-casar-600x890
Para muitos, o casamento deixou de ser uma instituição sagrada, deixando de ser um elemento fundamental para a união de um casal. Porém, mesmo em 2014 da Era Comum, ainda existem mulheres que cometem loucuras para casar e conseguir “fisgar um bom partido”. “Loucas Pra Casar”, nova empreitada do diretor Roberto Santucci, explora bastante essas insanidades.
O filme conta a história de Malu (Ingrid Guimarães), uma mulher bem sucedida profissionalmente, que, aos quarenta anos, ainda não realizou seu grande sonho de se casar. Mesmo depois de descobrir vários casos de Samuel (Márcio Garcia), seu namorado, como Lúcia (Suzana Pires) uma dançarina de boate e Maria (Tatá Werneck), uma jovem religiosa, ela não desiste do relacionamento, pois se considera muito velha para conseguir outro homem tão bom quanto ele para dividir sua vida.
Ao invés de investir no aspecto machista e estereotipado de que as mulheres enlouquecem durante os preparativos para a festa (que muitas vezes parece mais importante do que aquilo que ela representa), o roteiro de Marcel Saback explora uma outra faceta da busca feminina pelo matrimônio. Ele opta por mostrar o aspecto machista e estereotipado que as mulheres são capazes de qualquer coisa para casar. Mesmo aquelas que são bem sucedidas social e profissionalmente parecem ter a necessidade de controlar cada passo do namorado (como manter uma agenda compartilhada constantemente atualizada, ou ter as senhas de todas as senhas de redes sociais) para conseguir o que parece ser o único objetivo realmente importante: o casamento. E esse não é o único problema do longa.
Apesar de evitar parecer apenas um especial de TV prolongado, o diretor se entrega (mais uma vez) à fórmula que tem sido sucesso nas bilheterias brasileiras. Uma história que flutua em torno de esquetes, não necessariamente conectadas, que são apenas encenações de piadas tradicionais da cultura popular. Ou seja, perde-se o elemento da surpresa, tão fundamental em uma comédia: no início da cena, sabemos exatamente como aquela situação irá acabar. Além disso, há uma avalanche de outros estereótipos e clichês das comédias nacionais: A lésbica masculinizada (e que foge dos padrões de beleza midiáticos), o homossexual escandaloso, a carioca fogosa e promíscua, a sogra conservadora e antipática (como se qualquer pessoa não ficasse horrorizada na situação em que esta conhece namorada do filho), piadas com banheiro e, obviamente, aquilo que ainda parece ser garantia de risos em produções nacionais do gênero, 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Botecão de São Paulo

Sabe, a maioria das pessoas gostam de ir na Vila Madalena, com certeza tem galera bonita, mas eu ainda sou dos botecões que existem por ai. Ontem mesmo fui com umas amigas em um na cursino, lá tem dois do mesmo tipo, daqueles que vão colocando mesas pela calcada e a galera que fuma pode fumar sentado e que no final a conta fica apenas....R$ 20,00 ADOOOROOOOO.
Sinto falta mais destes botecos em São Paulo, deve ser meu lado carioca gritando. Você senta, pergunta para o garcon qual a cerveja mais gelada, ele fala. Vem uns espetinhos, que eu eu acho um absurdo de caro...5,00 é muito caro por 4 pedacinhos de carne, mas tá valendo.
Mas o melhor mesmo é o papo casamigas, meuuu....sai cada uma uma inacreditável. Coisas que você achava que só rolava com você, de repente descobre que a amiga, ta passando a mesma coisa, é inacreditável. Não podemos deixar estes programas nunca, faz parte da nova geração mulher e se for num boteco bacana, fica mais divertido ainda.

Quem quiser se aventurar, av do cursino, mas bem no começo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

de volta

Adoro Teatro, e quando a gente vê algo tocante, a gente quer compartilhar com todos.
No Rio estreia hoje, um texto de Lya Luft com a Nicete Bruno. É um monologo moderno, com tecnologias, imagens e a presença de palco de uma das damas do teatro nacional, expressando de uma forma bem sutil,  um pouco do seu momento atual, o da perda.
Tenho contato próximo com esta família, que foi um presente desta vida para mim. Sei como foi este processo, não é fácil para ninguém.
Por isso ao ler a reportagem do Estado, traduz exatamente o que a gente deve fazer para lidar com as perdas.

Uma das cenas mais bonitas e emocionantes é a cena do casal que se encontra depois das traições e mortes,  é de uma sensibilidade incrível, emocionante, lembre-se de mim quando ver.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Para quem gosta de cerveja, eu fui visitar a fabrica da Bohemia em Petropolis, você sabia que a Bohemia foi a primeira cervejaria do Brasil? Eu não fazia idéia.
Petropolis fica cerca de 40 minutos do Rio de Janeiro, perto da casa da minha mãe em magé, eu fui por uma estrada por dentro, que poucas pessoas conhecem, tem Fragoso, Raiz da Serra, meio da serra e chegamos lá.
Fomos a principio numa rua chamada Santa Teresa, onde vendem roupas de malhas com preço muito bom, muito parecido com Jose Paulino, mas com umas estampas bem cariocas.
A Cidade é linda, e bem mais fresco de ficar, do que lá embaixo, propriamente dizendo no Rio forno.
Por isso que nas novelas, o povo chique tem sempre casa em Petropolis. Os Reis também sabiam disso e iam todo verão, mas iam por este caminho que eu fui, poucos sabem.
O passeio na cervejaria é profissa, coisa de primeiro mundo. Quase não temos acesso a fabricação em si, mas temos acesso a degustação, o que é muito melhor.
NO final do passeio, tem umas brincadeiras interativas que você tira foto e publica, eu me diverti muito.
Fiquei sabendo que todas as cervejarias do Rio estão planejando este turismo industrial na região Serrana, onde tem outras cervejarias, fiquei com vontade de ir em todas.

Pra quem pensa que Rio é só praia, fica a dica.



Comemorar aniversário no começo do ano, não é tarefa fácil, poucos bares legais estão abertos. Minha amiga, acabou optando por este no jardins que oferece um cardápio igual revista com diversos drinks com combinações um pouco estanhas. O Som é meio de lounge, legal para receber os amigos, mas o preço do drink é algo normal para o jardins mas impossível para aqueles que querem tomar vários drinks como eu.
Se for para dar uma passada para dar um abraço na amiga ta valendo, se for para ficar horas badalando, se gasta mais que 100,00 fácil ( numa noite?)
Tem uns drinks com gosto de madeira, e alguns smoked, que vem com fumaçinha...quem quer fumaçinha na cachaca? Rs
O Banheiro feminino não estava funcionando a descarga, o que ficou meio feio, para um espaço quem nem estava bombando.
Definitivamente, não vale o custo, nada que justifique o valor.

Outra coisa, a porta de entrada é a debaixo, todo mundo passa maior vergonha, tentando abrir a de cima.

De qualquer forma, se quiser conhecer...segue imagens

Decidi por um final do ano diferente, queria conhecer novas pessoas e pagar pouco para estar perto da praia. Seria possível isso? Bem, comecei a pensar logisticamente,  queria passar o natal com minha família que mora em Magé, interior do Rio de Janeiro e como tinha  muitas coisas para levar, iria de carro, sendo assim, o ideal era ir para o rio mesmo, mas ir para Copacabana, Ipanema? Nem pensar, queria ter oportunidade de ir a praias mais limpas e com menos gente possível.

Lembrei de uma praia que fui ano passado chamada Abrico, a primeira antes de Grumari e fui a busca de alguma pousada na região. Na verdade, não encontrei entao fui a busca de hostel por perto e encontrei um hostel de surfistas na praia da macumba.
A um valor de 70,00 a diária para 7 dias, eu conseguí um achado. O hostel tinha piscina e tudo, um paraiso para dias de imenso calor que faz no Rio de Janeiro.
Foi ótimo, descobri que o hostel fica perto da comunidade chamada Terreirão, foi uma oportunidade e tanto de estar perto da praia, apenas uma quadra e também poder ir a Grumari, que é a perfeição entre natureza e menos gente.
No terreirão, você pode viver a experiência da comunidade, comendo um torresminho autentico, no boteco de la, ninguém mexe com você, tudo na paz.
Sem contar que do lado desta praia abricó ( a primeira praia antes de grumari) tem uma praia de nudismo, e o povo fica peladao mesmo.
Foram 6 dias incríveis, conheci gente de São Paulo, de San Francisco, Londres e França. Consegui no ambiente familiar, curtir um churrasco no dia 1 do ano, do lado da piscina e também curtir a praia, com sua cervejinha gelada.

Recomendo muito, agora, se quiser mais conforto fique nos quartos com ar condicionado, em dias de sensação termina de 50 graus, vale muito a pena.